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Representação do número de casos semanais de COVID-19 na cidade de São Paulo (SP) e entre profissionais de saúde do HCFMUSP. As setas marcam a administração das 2 doses de CoronaVac no hospital. – Divulgação/HCFMUSP
Se essa mesma tendência de crescimento observada na população paulistana se repetisse no Hospital das Clínicas, os pesquisadores calculam que haveria 175 casos entre os profissionais de saúde do complexo em março. No entanto, o que foi observado é que, com a vacinação, esse número de infecções pelo novo coronavírus foi 73,8% menor entre os imunizados.
Os profissionais da saúde desse complexo hospitalar, que reúne oito institutos, foram vacinados entre os dias 18 e 21 de janeiro, com a primeira dose, e entre 14 e 16 de fevereiro, com a segunda dose. “Nesse estudo, falamos em efetividade da vacina porque é uma aplicação na vida real, diferente do que é realizado nos ensaios clínicos, que avaliam a eficácia em condições específicas e consideradas ideais. Esse estudo com os funcionários do HC, que vacinou um número grande de pessoas, é fundamental porque corrobora os resultados obtidos nos estudos clínicos do Butantan”, disse Anna Sara Levin, chefe da Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do HCFMUSP.
O estudo feito entre os profissionais do hospital também avaliou a ocorrência de variantes do coronavírus. Dentre 142 amostras analisadas aleatoriamente, 67 foram identificadas como variantes, das quais 57 do Amazonas (P1), 5 do Reino Unido (B.1.1.7) e outras 5 que não puderam ser identificadas pelos métodos utilizados no estudo.
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Fonte: Revistabemestar